quinta-feira, setembro 4

Fragmentos achados

"Se passasse por ele de novo, teria a certeza que precisava viver aquilo que até agora era irreal. Sexo... bobagem: ela sempre pronunciara que nunca procuraria um homem. Então por que desejava? Isso era desejo? Não sabia como lidar com aquelas estranhas sensações corporais. Queria se atirar em uma banheira e acariciar seu próprio corpo. Tentar neutralizar aquele desejo doentio que ela não conhecia.
E aquele homem o que era? Era verdadeiramente fruto de seus sonhos? Talvez o mais lilás que ela podia ter sonhado. E agora ele ali, assustado, precisava de uma explicação embora ela nada falasse. O que ela queria falar? Ela deixou-o então... Parar alguém na rua era algo que na França as pessoas não faziam: só artistas abordavam assim. E Jollie não era nada nas ruas de Paris. Ela precisava não ser nada."


escrito em dezembro de 2005. Lido por acaso...

Nenhum comentário: