Aos anos... brindar-te-ei em cálice de vinho seco.

Ainda confio no tempo
Na busca de algo que intimida.
Na novidade que trazes nos braços
Nos áureos anos de cumplicidade e amor.

Sintonias despedaçadas
Brincam com tempos e fatos,
Assustam meninos e fadas
fibrilam agora as estáveis situações...

Como.... em que tempo foste?
Naquele tempo.... era o antes.
O que ouves?
Agora, nessa fase, qual a voz que canta ao teu ouvido?
Quantas vezes pensastes sobre isso?
....elas cantam e ainda encantam.
Sois vértice de figura dupla.
Sois instável em tempos de calmaria.
Sois vozes em anunciações.
Ouças a tua voz, que rebate o som da roxa rosa....
qua agora sabes:
a encontras no fundo de minha alma.