"O processo da crise é permanente, o que temos são crises sucessivas. Na verdade, trata-se de uma crise global, cuja evidência se faz, tanto por meio de fenômenos globais, como de manifestações particulares, neste ou naquele país, neste ou naquele momento, mas para produzir um novo estágio de crise. Nada é duradouro."
Milton Santos no livro 'Por uma globalização mais humana'
sobre a crise na atualidade da globalização.
Pode parecer contraditório, mas analisando o trecho acima, conseguimos perceber claramente que as diferentes crises nos fazem viver um processo permanente de crise, no qual cada tentativa de solucionar um problema nos leva a uma nova forma crítica, assumidamente desregulada. Por que continuarmos? A educação é capaz de mudar algo nessa situação configurada como constante? A filosofia e a tecnologia associadas num processo educativo de seleção de informação é válido nessa nova sociedade, que recebe e associa informações de forma tão inconstante e descomprometida?
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Um comentário:
Ju, adorei o contato que fez com nosso grupo e acredito que podemos somar nossos ideais. Concordo com Santos, sempre que ele fala em condição imaginativa, ou seja, Imaginar que vivenciamos algo que ainda não se configurou como na teoria. Já no que diz respeito à educação, acredito que nós educadores tentamos tratar nossos alunos com uma maior consciência social, e embora não seja do meu domínio, acredito que isso seja sim uma associação entre filosofia e tecnologia.
Gostei muito do seu blog.
Um beijo, Fátima Santista.
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