segunda-feira, novembro 1

O fio de Ariadne

Ariadne, filha de Minos, rei de Creta era uma bela princesa que se apaixonou pelo guerreiro Teseu. Ele foi, voluntariamente, enfrentar o Minotauro que estava no labirinto de contruído por Dédalo. Diz que ninguém sairia vivo do labirinto, primeiro por enfrentar o monstro, segundo por não achar a saída.

Mas Ariadne deu a Teseu uma espada e um novelo de lã, para que ele, ao matar o Minotauro, encontrasse rapidamente a saída de volta. Foi o que aconteceu. As mulheres são sempre bastante espertas. E ela, como era de se esperar, queria o amado livre, leve e solto, único e exclusivamente para ela.

Depois eles foram (ela fugiu) para a ilha de Naxos, onde ele a abandonou e partiu para novas aventuras. Típico dos tipos 'guerreiros'. Para sorte dela, a ilha era a preferida a Dionísio que a encontrou e se apaixonou. Ele lhe deu uma bela consolada e logo a tomou como esposa e começaram a viver um romance sem 'compromisso'. Não há como ter compromisso com Baco, deus do teatro, curador de imensar orgias.  Mas ela foi feliz nesse relacionamento, que lhe trouxe Ceramus.

Essa é uma versão do mito. O que o torna interessante é o fato de que a mulher amada usa sua inteligência enquanto o outro não está nem aí. Depois, quando ela está no fundo do poço por ter sido abandonada acaba por receber a bênção de ser amada por um dos homens mais sexies da mitologia. Moral da história: quando precisar usar um novelo de lã, faça um cachecol. algo que te aqueça e sim, você consegue conquistar alguém mesmo quando está de mal com a vida. Não dê trelas para o sofrimento.. E durma pelada em uma ilha. Rá!

Um comentário:

Tricota e Crocheta disse...

Ok! Fiz isso para fugir do contemporaneamente denominado 'filosofia clínica'. E detesto hidtórias com morais relevantes e corretas. Por isso valeu a edição do texto publicado anteriormente.